DE VOLTA AO BRASIL... RIO BRANCO... ACRE.

Planejamos nossa saida de Porto Maldonado no Peru por volta das 7 hs,,, tinhamos mais de 550 km até Rio Branco com o objetivo que chegar cedo para poder despachar a moto do Neto para São Paulo ainda no final do dia.

Porto Maldonado é uma cidade que deve ser utilizada somente como ponto estratégico, não possui atratividade para que pudessemos despender algum tempo por lá, eu e o Mauro fomos jantar bem próximo ao Hotel que estavamos, em um Mercado Central,,, comemos um prato de sopa com frango, o Neto e o Fernando preferiam um restaurante mais classificado e afastado do Hotel...

A estrada estava exceletente até passarmos para o lado brasileiro, e ai as coisas se complicaram um pouco mais, logo nos primeiros kms traços de desleixo da administração brasileira... Incrível, rodamos por mais de 5.500 em estradas dos nossos países vizinhos e sempre o estado de conservação foi de bom para ótimo, e assim que cruzamos a fronteira para o nosso, o mais rico e conceituado da America do Sul a situação é de sofrível para terrível...

Cruzamos o a fronteira sem maiores burocracias, demos saída do Peru cumprindo todos os tramites burocrático e não demoramos mais que 10 minutos, na aduana brasileira não foi necessário nenhum procedimento...

Passamos a poucos metros da aduana da Bolívia e pelo que vimos da para imaginar oque é entrar neste território e arriscar um passeio de moto por lá, embora com muitos blogs falando a respeito de expedições por estas bandas, é difícil arriscar...

A medida que fomos avançando em nosso objetivo a estrada foi se tornando melhor, ainda assim com marcas de recapeamentos com objetivo de tampar os buracos, foram poucos os que sobraram, mas presentes ao longo de todo o trecho...

Um fato que ocorre muito em estradas é o bloqueio do SIGA – PARE quando uma das pistas esta em manutenção, hoje passamos por uma situação inusitada já no Brasil... pegamos um bloqueio destes com uma extensão de aproximadamente 8 Km. Geralmente o controle é executado com rádios Walk Talk, e neste caso por ser um trecho longo o método do “ultimo que passa leva a bandeira” foi adotado...

O controlador liberou nossa passagem após conversar com um motorista que vinha e que presumidamente havia trazido a bandeira, quando estávamos no meio do percurso nos deparamos com outros carros e caminhões que vinham no sentido contrário na mesma pista, ou seja o esquema da bandeira furou... só não houve um problema maior porque estávamos de moto e conseguíamos desviar, imaginem os carros que nos seguiam...

Chegamos cedo e efetuamos todos os procedimentos para despachar a moto do Neto, e depois de nosso jantar foi a vez dele ir para o aeroporto...

Ao grande amigo Neto, desejamos a ele uma boa viagem de retorno a Londres e nossos agradecimentos por ter participado de mais esta aventura... esperamos que mantenha este espirito participativo e de coleguismo que pudemos mais uma vez compartilhar... Vamos sentir falta de nosso navegador... VALEW NETÃO...